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14 setembro 2014

Resenha de O Doador de Memórias


Olá Leitores!

Terminei essa madrugada de ler O Doador de Memórias, de Lois Lowry, Editora Arqueiro. E que livro!!! Se o filme for fiel a ele, será excelente!

Jonas, o nosso personagem principal. Um rapaz com boas notas, educação exemplar e que vive cheio de questões em sua cabeça que não consegue responder. Ele vive em um mundo construído como sendo ideal: não existe dor, desigualdade, guerra, felicidade ou amor. A vida é pacata e estável, e as pessoas caíram na mesmice. Sendo assim, sentem-se "satisfeitos" com a vida que tem.

Eles conhecem apenas o presente, o passado não existe em nenhuma memória e o futuro é totalmente planejável. O intuito de não se ter memórias? Proteger todos os habitantes do sofrimento, dor e de qualquer desgosto que poderiam ter. 

Em cada ano escolar a criança tem uma nova função. Para aprender a ser uma pessoa melhor. Por exemplo: aos 9 anos podem ter sua bicicleta, que é o meio de transporte da comunidade, onde serão preparados para terem independência e saírem sozinho para suas funções. Aos 12 eles são preparados para a vida adulta e cada um jovem de 12 anos recebe a sua atribuição, ou em outras palavras, profissão. São treinados para exercerem a sua função de forma exemplar, e, em minha opinião, robótica!

No dia da nomeação das atribuições Jonas vê seus amigos receberem suas funções. No entanto, ao chegar a sua vez ele é pulado. Sentem-se aflito e sem entender nada. No entanto, a Anciã responsável (a comunidade é governada por Anciãos, que são tipo o nosso governo) chama seu número e lhe dá a atribuição mais importante da comunidade: A de Recebedor de Memórias.

Jonas recebe uma relação de coisas que devem fazer e sobre o horário do seu treinamento com o Doador de Memórias. Ele é o indivíduo designado a guardar todas as memórias, de dor, guerra, sofrimento, tristeza, felicidade e amor. O objetivo é que essa pessoa seja responsável de proteger o povo e ao mesmo tempo ter sabedoria para auxiliá-los com questões que eles não saibam lidar. 

Ao começar o treinamento com o Doador, Jonas, aos poucos, vai recebendo as memórias e entendendo o que o ser humano é muito mais do que ele sabe. Muito mais do ele viveu. Muito mais do que a comunidade vive. Ele conhece o universo que lhe fora roubado. E ele começa a se questionar se não há uma vida melhor fora da comunidade...

"Poder escolher é que é importante né?" pág. 102

Eu fiquei presa a leitura e louca para a continuação. Afinal, a caminhada de Jonas está apenas no começo. Jonas não teve a oportunidade de viver nada que vivemos. Ele não tinha sentimentos. E quando passou a ter descobriu que essa é a melhor sensação. Principalmente do amor! Afinal, que graça tem viver de uma forma totalmente planejada? Sem nenhuma memória? E, principalmente, sem poder escolher o que é melhor para você? Não poder escolher profissão, com quem casar e nem os filhos que terá? Tudo é planejado, arquitetado e monótono! Uma vida que Jonas não quer mais para ele e nem para a comunidade em que vive. Que quer fazer uma mudança. E ele, determinado, vai em busca disso!

Um livro cheio de questionamentos e ensinamentos. Onde o melhor dele é sabermos que temos a opção de escolhermos o melhor! De não viver em um mundo robotizado e sem graça! Bom? Não! Excelente!

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2 comentários

  1. Oi Paola, tudo bem?

    Todo mundo está elogiando O Doador de Memórias. Estou pensando seriamente em lê-lo, pois acho que vou gostar. Beijos!

    http://euvivolendo.blogspot.com.br/

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  2. Oi, Paola! Andei sumida do Livro Apaixonado, mas estou de volta e pra ficar, espero. Quando der, dá uma passada lá! Que livro é esse? Fiquei curiosa só de ler sua resenha, já preciso dele... Espero lê-lo em breve. Beijos!

    http://livro-apaixonado.blogspot.com.br/

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